Juréia Itatins

A Estação Ecológica Juréia-Itatins (EEJI) é uma das mais importantes Unidades de Conservação (UC) do Estado de São Paulo e um dos poucos remanescentes de mata atlântica no Brasil. De acordo com informações prestadas pela Fundação para Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo, seu território abrange cerca de 79.240 hectares abrigando uma rica biodiversidade. Apesar disso, sua criação não se deu apenas pela preservação ambiental. Um dos principais motivos de sua existência é que, no início dos anos 80, o local foi escolhido para ser uma “área de exclusão”, pois havia planos para construir na região uma usina de processamento nuclear semelhante as existentes em Angra dos Reis/RJ. A ideia era usar a Unidade de Conservação para conter o adensamento urbano nas proximidades da usina.

 

linda paisagem do Rio Una entre a mata atlântica e os morros da Juréia

 

Os planos para gerar energia nuclear em São Paulo não foram adiante. Entretanto, a Juréia permaneceu e hoje abrange os municípios paulistas de Iguape, Itariri, Miracatu, Pedro de Toledo e Peruíbe que possui grande parte de seu território incluso na UC. Essa característica resulta em um elevado potencial para atividades ligadas ao meio ambiente. Potencial, aliás, muito bem compreendido pelos peruibenses que costumam se engajar em defesa do patrimônio natural. O exemplo mais recente disso foi a reação ao projeto de construção de uma usina termoelétrica na cidade. Plano que foi enterrado por conta da ampla movimentação popular acompanhada de políticos, movimentos sociais, comunidade indígena e empresários locais.

 

A Juréia e Peruíbe

Antes de barrar a usina termoelétrica, a população de Peruíbe e a Juréia já tinham enfrentado duas grandes ameaças. A primeira delas foi um empreendimento capitaneado pelo empresário Eike Batista que previa a construção de um porto na cidade. A segunda, defendida pela então prefeita municipal, se tratava de um projeto de lei permitindo a presença de arranha-céus na região costeira. Em ambos os casos, o ativismo dos peruibenses contribuiu em prol da preservação ambiental.

Peruíbe e a EEJI exercem uma relação de simbiose (onde as duas partes ganham por se associarem), pois a população atua pela manutenção da Juréia que, por sua vez, possibilita a exploração de atividades econômicas ligadas ao meio ambiente. Sendo assim, quem visita Peruíbe possui ao seu dispor praias limpas, contato com a natureza e muita tranquilidade. Também é possível:

  • Visitar ilhas, cachoeiras e praias desertas com cenários paradisíacos;
  • Percorrer trilhas e praticar pesca, ciclismo e canoagem em meio à natureza;
  • Aproveitar um ambiente calmo e familiar, diferente da maior parte da Baixada Santista;
  • Passeios de barco que levam a lugares surpreendentes;
  • Fotografar aves e animais silvestres em seu ambiente natural.

 

O equilíbrio entre exploração e conservação da Juréia está prestes a ganhar mais um componente. Isso porque Peruíbe está integrado ao CMA – Caminho da Mata Atlântica – que quando concluído será a trilha mais extensa da América do Sul com cerca de 3.000 km percorrendo mais de 70 municípios desde o Parque Nacional dos Aparados da Serra, no Rio Grade do Sul, até Parque Estadual do Desengano, no Rio de Janeiro.

 

É difícil acreditar que este paraíso esteja a cerca de 150 km  da maior cidade brasileira. Veja abaixo alguns destinos que a Estação Ecológica Juréia-Itatins oferece a quem visita Peruíbe:

 

turismo em peruíbe imagem de divulgação

turismo em peruíbe imagem de divulgação

turismo em peruíbe imagem de divulgação

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PARA MAIS INFORMAÇÕES:

Secretaria do Meio Ambiente - SP
Mar sem Fim - TV Cultura
Wikipédia

 

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